Este domingo, Kevin Harvick mantém justas aspirações ao título, enquanto Jimmie Johnson certamente quererá "agarrar" o triunfo que lhe tem escapado nas últimas provas da NASCAR Sprint Cup.
Juan Pablo Montoya no Chevrolet Target 42 fez a pole na Indianapolis Motor Speedway... com uma velocidade máxima de 293,35 km/h!
Jacques Villeneuve faz neste mítico circuito a sua segunda corrida de Nascar, soando no paddock o rumor do possível regresso do canadiano à Formula Um.
Resultado dos Treinos
1º 42 Juan P. Montoya (Chevrolet), 49.375s, à média de 182,279 milhas por hora (293,35 km/h)
2º 48 Jimmie Johnson (Chevrolet), 49.412s 3º5 Mark Martin (Chevrolet) 49.504s4º1 Jamie McMurray (Chevrolet) 49.519s5º39 Ryan Newman (Chevrolet) 49.521s6º33 Clint Bowyer (Chevrolet) 49.582s 7º16 Greg Biffle (Ford) 49.627s 8º24 Jeff Gordon (Chevrolet) 49.655s9º29 Kevin Harvick (Chevrolet) 49.666s10º31 Jeff Burton (Chevrolet) 49.681s
A disputa entre Carl Edwards e Brad Keselowski - que persiste desde Atlanta, em Março - explodiu como um vulcão zangado na Gateway International Raceway. Lado a lado na última volta da corrida de sábado à noite no Missouri (Illinois, EUA) um primeiro toque de Keselowski motivou uma resposta na mesma moeda de Edwards. A menos de 50 metros da bandeira de xadrês e com cerca de 30 carros atrás, Carl Edwards atirou perigosamente com o piloto do carro branco nº 22 contra o muro da oval, retirando-lhe uma possível vitória e deixando-o à mercê da consequência de vários embates."Ele quis matar o meu filho", disse no final irado, o pai de Keselwoski, ao que Edwards retorquiu:"Isto é uma corrida de stok cars e portanto não é ilegal bater-se nos adversários."Afinal, na NASCAR, ainda"vale tudo para se vencer",concluiu um comentador.
Texto: Nascar.com com adaptação de Ricardo J. Ferreira
Brad Keselowski e Carl Edwards envolveram-se em dois toques polémicos, na última volta da Dodge Dealers 250, realizada na oval de 1,25 milhas do Missouri, em Illinois, EUA. Estava-se na volta 199 de 200, quando o leve e matreiro toque do Ford de Edwards na traseira do Dodge branco nº 12, "atirou" o seu piloto Brad Keselowski, da frente da corrida para meio do pelotão, iniciando-se uma carambola gigantesca que atirou vários pilotos para fora da corrida.
Carl Edwards e Keselwoski que vinham há varias voltas a par, desfaziam assim uma luta intensa, mas, pelo que ambos disseram... da pior forma! "Eu não o podia deixar ganhar", diria Edwards na sua habitual pacatez californiana. "Tivemos um trabalho muito duro para chegar à frente da corrida. Toda a equipa tinha preparado bem o carro e fizemos um grande reinicio. Sabia que tinha tudo a meu favor, acreditava no carro... Quanto ao acidente, ele deu-me primeiro um toque e depois respondi... foi isso, simplesmente, o que aconteceu e nem sequer é uma situação inédita na NASCAR. Foi apenas um corrida incrível, sei que os fãs de Brad Keselowski não gostaram mas, não podia perder uma prova a escassos metros da meta e fiz o que eu tinha que fazer." Mas para Keselowski a acção de Edwards em Gateway foi intencional. "Ele virou à esquerda contra mim batendo de propósito", disse Keselowski. "Eu dei-lhe passagem e ele bateu-me no carro... talvez porque descobri uma maneira de vencê-lo. Ele não aceita isso e tocou-me. Não compreendo, o Carl destruiu-me a corrida e não aceito que seja legal ou habitual quando se roda a cerca de 200 km/h. Sinto muito que a corrida tenha terminado assim."
Classificação final
Oval de Gateway International, perímetro 1.25 milhas, Illinois - EUA
Kevin Harvick começou na frente e terminou na frente no sábado à noite a prova de 400 milhas na oval do Daytona International Speedway. Porém, o que aconteceu pelo meio foi um turbilhão de corridas frenéticas, após uma série de incidentes perto do final. Kasey Khane, em Ford, foi segundo e o único "estranho" a intrometer-se entre os quatro Chevrolet presentes nos cinco primeiros.
Com mais de metade dos adversários eliminados ou prejudicadas por uma série de acidentes espetaculares, Kevin Harvick cruzou a linha de chegada por uma diferença de meio carro para Kasey Khane, solidificando a sua posição no primeiro lugar da classificação geral da Sprint Cup. Entre os pilotos acidentados e por um toque alheio à sua corrida, Jimmie Johnson atrasou-se nos pontos para o campeonato. Esta vitória foi a segunda Harvick na temporada e a 13ª da sua carreira. Com o seu 3º lugar em Daytona, Jeff Gordon mudou-se para segundo no campeonato, 212 pontos atrás Harvick. Earnhardt Jr., face ao seu quarto lugar, volta a colocar-se dentro do top 12, com oito corridas por realizar antes do campeonato entrar na sua recta final, a Chase que vai selecionar finalmente o campeão da Nascar 2010, a partir do dia 11 de setembro, em Richmond. Apesar de tocado pelo seu colega de equipa Sam Hornish Jr. que o "aviou" contra o muro de Daytona logo na volta 4, Kurt Busch concluiu a prova no 7º lugar amealhando importantes pontos. Mas, no campeonato e mesmo com a sua vantagem considerável pontos, Kevin Harvick ainda não acha que tem uma vantagem suficiente para considerar que pode destronar o quatro vezes campeão da Nascar, Jimmie Johnson. "Acho até que mesmo com outro toque como este aqui em Daytona, até ao final da temporada ele será sempre o piloto a bater. Achamos que temos que continuar a trabalhar duro, é verdade que estamos numa posição privilegiada com o bom início da nossa temporada, mas temos que continuar a trabalhar muito nos nossos carros e a tentar fazer as coisas sempre melhor. Penso que o maior stress começa a partir de agora e, com 10 semanas por percorrer, mais do que nunca não podemos cometer erros." Disse o actual lider da Sprint Cup. A 12 voltas do final da Coke Zero 400, um enorme choque em cadeia de 20 carros na Curva 3, levou à amostragem da bandeira vermelha com restos de carros espalhados por toda a pista. Devido a esta colisão que pôs o Chevrolet nº 5 do veterano Mark Martin literalmente em estado de sucata - os próprios elementos da equipa de Jimmie é que ajudaram Martin a sair do carro! - a corrida acabou por ficar parada durante 20 minutos. Entre os que viram as suas chances de vencer ruir neste acidente, estavam Johnson, Tony Stewart, Juan Pablo Montoya, Joey Logano, Brad Keselowski e Ryan Newman. Este incidente ocorreu pouco depois da meia-noite, portanto, logo nos primeiros minutos após o 4 de Julho - o dia da Independencia dos Estados Unidos da América.
O FILME
Classificação final
Circuito de Daytona Speedway - Daytona Coke Zero 400
Condutor /Carro/Número
1º 29 Kevin Harvick (Chevrolet Shell/Pennzoil), 166 Voltas, 3h03m18s,
à média de 135,719 milhas
2º 9 Kasey Kahne (Ford Budweiser), 166 voltas
3º 24 Jeff Gordon (Chevrolet DuPont), 166
4º 88 Dale Earnhardt Jr. (Chevrolet National Guard), 166
5º 31 Jeff Burton (Chevrolet Caterpillar), 166
6º 99 Carl Edwards (Ford Subway), 166
7º 2 Kurt Busch (Dodge Miller Lite), 166
8º 83 Reed Sorenson (Toyota Red Bull), 166
9º 71 Mike Bliss (Chevrolet TRG Motorsports), 166
10º 82 Scott Speed (Toyota Red Bull), 166
11º 00 David Reutimann (Toyota Aaron's), 166
12º 7 Robby Gordon (Toyota SpeedFactory), 166
13º 36 Steve Park (Chevrolet Richie Evans), 166
14º 34 Kevin Conway (Ford Extenze), 166
15º 17 Matt Kenseth (Ford Sweet Tea Vodka), 166
16º 09 Bobby Labonte (Chevrolet Coke Zero), 166
17º 33 Clint Bowyer (Chevrolet Cheerios), 166
18º 98 Paul Menard (Ford Quaker State Menards), a 1 volta
19º 46 J.J. Yeley (Dodge Cash America), a 2 voltas
20º 16 Greg Biffle (Ford 3M Scotch-Brite), a 3 voltas
21º 77 Sam Hornish Jr. (Dodge Mobil 1), a 7 voltas (Acidente)
22º 19 Elliott Sadler (Ford U.S. Air Force), a 7 voltas (Acidente)
23º 37 Robert Richardson Jr. (Ford Mahindra Tractors), a 7 voltas
24º 11 Denny Hamlin (Toyota FedEx), a 8 voltas
25º 14 Tony Stewart (Chevrolet Burger King), a 8 voltas
Desistiram por acidente: Ryan Newman, Juan P. Montoya, Mark Martin, Joey Logano, Brad Keselowski Jimmie Johnson, Marcos Ambrose, Regan Smith, Travis Kvapil, Martin Truex Jr., A.J. Allmendinger, David Stremme, David Ragan, Jamie McMurray e Kyle Busch.
Desistiram por avaria: Joe Nemechek (Problemas eléctricos), Max Papis (Vibração) e Dave Blaney (Transmissão)
Will Power (12) e Dário Franchitti (10) saem da box
Desde o ano de 1981 que a equipa de Roger Penske não vencia em Watkins Glen. Will Power, assinou na pista de Nova Iorque o seu terceiro triunfo da época, ficando 1.218 segundos à frente do colega Ryan Briscoe. Dário Franchiti, com a vitória de Indianápolis ainda fresca, ameaçou o líder nas últimas voltas e, se por acaso vencesse teria igualado as três vitórias do mítico Jim Clark em Watkins Glen. Mas em vez disso Franchitti concluiu a corrida a poupar combustível, perdendo o carro da Ganassi o segundo lugar para Briscoe.
A corrida de Watkins Glen fez lembrar os melhores tempos da F1, com apenas duas situações de bandeiras amarelas que fizeram entrar o pace-car em pista. Em termos desportivos, a prova foi marcada pela luta cerrada entre os monolugares pintados com as cores da IZOD (Penske) e da Target (Ganassi) e, se Scott Dixon partiu da 7ª posição e foi nas primeiras voltas obrigado a um pit-stop forçado (paragem na box) por contacto na volta 7 com o brasileiro Hélio C. Neves, o piloto de Auckland uma recuperação espantosa, liderando depois dez voltas a corrida na frente dos carros da Penske. Mas na altura do reabastecimento, Dixon desceu à 21ª posição, altura em que Will Power tomava conta dos acontecimentos, sempre seguido de muito perto por Ryan Briscoe, que mesmo depois de ultrapassado pelo actual campeão da Indycar Dário Franchitti, nunca perdeu o contacto com o escocês mantendo-se a integrar o trio da frente. Raphael Matos no carro da De Ferran Dragon Racing, liderou bastante tempo o grupo perseguidor de cinco carros ao trio da frente, averbando um justíssimo 4º lugar final. Mário Morais (KV Racing Technology), Dan Wheldon (Phanter Racing), Ryan Hunter-Reay (Andretti Autosport) compuseram este grupo de cinco carros, concluindo Scott Dixon a sua prova na oitava posição... um lugar à frente de Hélio C. Neves! Neste caso, a vingança do neo-zelandêz sobre o piloto brasileiro da Penske, foi servida em bandeja de prata. Com esta vitória, Will Power aumenta a sua vantagem para 32 pontos sobre Dário Franchitti, numa altura em que se cumpre a primeira metade da época e já com a prova de Toronto no horizonte.
Dário Franchitti (Ganassi Racing)
CLASSIFICAÇÃO FINAL Watkins Glen 9/17 Provas 1º 12 Will Power (AUS) Penske, 60 voltas em 1h40m27,439s 2º 6 Ryan Briscoe (AUS) Penske 3º 10 Dário Franchitti (SCO) Ganassi 4º 2 Rafael Matos (BRA) De Ferran Dragon 5º 32 Mário Moraes (BRA) KV Racing Technologies
LIDERES Nº VOLTAS Will Power 45 Ryan Briscoe 4 Dário Franchitti 1 Scott Dixon 10
A quatro jornadas do termo do campeonato, Valentino Rossi conta com 30 pontos de avanço para o segundo classificado, aproximando-se cada vez mais do seu sétimo título mundial de MotoGP/500 e de todos os recordes do mítico Giacomo Agostini. Na soma de triunfos, o piloto italiano do Team Fiat-Yamaha totaliza 77 vitórias em MotoGP/500cc e 103 outros tantos êxitos nas três classes do Mundial de Motociclismo (MGP, 250cc, 125cc), para além de 47 poles em treinos e 61 voltas rápidas. E talvez pensando nisto tudo e uma pausa de verão, Valentino fez as malas e foi visitar o mítico TT da Ilha de Man. (Veja o Vídeo)
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Ken Block, o "Cascadeur"
Natural da Califórnia, 41 anos, praticou skateboard, snowboard e motocross, estreando-se em 2005 no Campeonato de Ralis dos EUA, concluindo o ano como 3º do Gr. N e com o prémio de "rookie do ano". Já como colega de Travis Pastrana nos Subaru WRX STi em 2006, Block terminou a época com duas vitórias e em 2º do nacional... antes de se dedicar em exclusivo às mais radicais provas de perícia automóvel. Ganhou notoriedade e fama, quando bateu o seu amigo Colin McRae nos X-Games Rali da Califórnia. Se for facilmente impressionável, não veja o seu vídeo
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Mundial de Ralis 1º Mikko Hirvonen (FIN) 68 Pts. 2º Sebastien Loeb (FRA) 65 3º Daniel Sordo (ESP) 44 4º J-M Latvala (FIN) 31 5º Hening Solberg (FIN) 27
Estatística Fórmula 1 Títulos Mundiais e Vitórias (desde 1950) Mundial Pilotos M. Shumacher (ALE) 7 Títulos / 91 Vitórias J. M. Fangio (ARG)................ 5 / 24 A. Prost (FRA)......................... 4 / 51 A. Senna (BRA)....................... 3 / 41 J. Stewart (GB)....................... 3 / 27 N. Piquet (BRA)...................... 3 / 23 J. Clark (EUA)........................ 2 / 25 N. Mansell (GB)..................... 1 / 31 D. Hill (GBR / 1 título) 22 Mundial Construtores Ferrari 15 Pts., Williams 9, McLaren 9, Lotus 7, Brabham e Cooper 2
Estatística Mundial de Ralis Títulos e vitórias (desde 1973) Mundial Pilotos S. Loeb (FRA)......4 / 52 Vitórias M. Gronholm (FIN)...2 / 30 C. Sainz (ESP)............2 / 26 C. McRae (GB)...........1 / 25 T. Makinen (FIN).....4 / 24 J. Kankkunen (FIN)...4 /23 D. Auriol (FRA)..........1 / 20 M. Alen (FIN).............1 / 19 H. Mikkola (SUE)......1 / 18 Mundial Construtores Lancia 73, Ford 65, Peugeot 48, Subaru 47, Citroen 47, etc.
