NASCAR - SONOMA / 21 de 37 Provas

                   4ª vitória de Johnson

Marcos Ambrose no Toyota da JT Daugherty esteve muito perto da vitória. Porém, por deixar o carro parado em pista e retomar posições com a corrida neutralizada, deixou escapar a vitória para o rival Jimmie Johnson. Esta foi a primeira do piloto de El Cajon (Califórnia) no Chevy 48 fora de uma oval.
Ricardo J. Ferreira

Marcos Ambrose ocupava o primeiro lugar e estava conduzir sob bandeiras amarelas. Com a prova da Infineon 400 / Sonoma neutralizada, os carros seguem a marcha lenta e em fila indiana para a subida do morro de Pocono.

Então... dá-se  o inexplicavel: o motor do Toyota JTG Daugherty desliga-se e Ambrose é ultrapassado por Jimmie Johnson - seu principal rival na corrida - e por mais seis concorrentes que seguem o rasto do Chevy nº48 da Hendrick Motorsports. Marcos, até então o principal dominador da corrida de Pocono (contabiliza 5 entradas no Top 5 da NASCAR Sprint Cup 2010 contra 7 entradas e 4 vitórias de Johnson) recebe pelo auricular uma decisão inédita do director de prova, ordenando ao piloto da Toyota para reeniciar a corrida na posição em que estava quando a prova retomou. Ora, o contra-senso desta decisão é o seguinte: Marcos estava em sétimo e já tinha retomado o primeiro lugar, sendo obrigado a descer sete posições já com a corrida em andamento!

Jeff Gordon (5º) já contabiliza oito entradas no top 5 mas... ainda nao venceu

Referindo o regulamento da Nascar que "qualquer piloto deve manter o ritmo com a corrida neutralizada", que dizer então dos pilotos que ultrapassaram Ambrose em situação de bandeira amarela...

- Não deveriam eles próprios também  colher uma penalização pela manobra de ultrapassagem?

Único piloto da NASCAR a obter quatro títulos consecutivos até 2009, Jimmie Johnson (48) e Marcos Ambrose (47) dominaram no abrasivo circuito de  Sonoma

Certo, certo é que por esta decisão a corrida foi amputada num dos principais motivos de interesse, numa altura em que as apostas do público incidia num resultado "47-48". Assim, Jimmie Johnson depois de manter durante toda a prova uma bonita luta com o piloto da Toyota, passou de segundo para uma vitória fácil, resultando no quarto triunfo esta temporada do carro nº48 da Hendrick Motorsports, mas a  primeira de Johnson nas últimas 11 corridas! "Não sei bem o que aconteceu mas foi infeliz para ele", disse Johnson sobre Ambrose, acrescentando: "Ele tinha com toda a certeza o carro mais rápido desta corrida."

Robby Gordon realizou a sua melhor corrida da época, terminando em segundo (Sim é esse, o mesmo Robby Gordon do "Dakar"). Kevin Harvick, líder nos pontos da NASCAR Sprint Cup, Kevin Harvick foi terceiro no carro 29 da Richard Childress Racing Chevrolet. Kasey Kahne terminou em quarto, à frente do companheiro de Johnson, Jeff Gordon. Marcos Ambrose terminou a corrida em sexto.

POLE PARA KASEY KAHNE

Pela segunda vez em três anos Kasey Kahne surpreendeu e conseguiu a pole no circuito de 1,99 milhas de Sonoma, depois de uma dura batalha nos treinos entre Johnson e Kurt Busch pela primeira posição da grelha de partida da Infineon 400. Mas vamos à corrida em si mesma. Logo à volta 12 AJ Allmendinger voou literalmente junto à linha de meta, provocando um acidente que envolveu Clint Bowyer, Jamie McMurray, Kyle Busch e Elliott Sadler. Com o reenício à volta 14 Johnson manteve a liderança mas com Ambrose colado ao seu Chevy, enquanto Kyle Busch permanecia na garagem da sua box para pôr um novo nariz no carro. O seu companheiro de equipe, Denny Hamlin, batia na traseira de Boris Said, que no exigente circuito de Sonoma chegou a liderar a prova e conluiu a prova num bom oitavo lugar... Porém, apesar da sua excelente performance, dificilmente o piloto do Ford nº 26 com as cores da Air National Guard e que está a 1935 pontos do líder Harvick, vai conseguir até final da época entrar no grupo de 12 pilotos da Chase for Sprint Cup que definirá o campeão de 2010 da Nascar.   

        Greg Biffle (Ford)                                                               Marcos Ambrose (Toyota)

Na volta 26, com Jeff Gordon e Juan Pablo Montoya (vencedor à dois anos em Sonoma) situados a apenas 8,025 segundos do líder (Jimmie Johnson), tudo ficava por decidir com uma entrada antecipada de Johnson à volta 33 no pit-lane para troca de pneus. O conhecido e ex-campeão do DTM Mattias Ekstrom - que foi um dos convidados de honra em Sonoma - chegou a andar no 12º lugar. Entretanto na frente, a corrida entra numa cadência mais poderosa, quando à volta 41 Marcos Ambrose assume o primeiro lugar. Depois, na volta 52 Ambrose regressa ao segundo lugar e parte para uma estratégia de três paragens até final - Johnson pára 4 vezes. Com nova neutralização à volta 59 - Dave Blaney fica parado na curva 7 - aproveitada para as idas à box de Johnson e Ambrose, Boris Said assume provisoriamente o primeiro lugar, à frente de Tony Stewart. Ambrose, Eckstrom, David Ragan, Biffle e Johnson estão parados.

Com o recomeço à volta 61, Ambrose assume a liderança em uma única volta mas, quatro voltas dá-se nova neutralização quando Brad Keselowski saiu de pista na curva 10. Martin Truex Jr., Jeff Gordon e Pablo Montoya também batem em pista e... nova neutralização à volta 67, desta vez com bandeira vermelha que pára a corrida durante 20 longos minutos!

O californiano Kevin Harvick, a correr em casa, manteve-se líder no campeonato da NASCAR

                                                      O JOGO DO GATO E DO RATO

Quando a prova se reenicia à volta 69 Jimmie Johnson e Marcos Ambrose isolam-se na frente, deixando os restantes concorrentes a distância considerável mas a liderança vai mudar. O Chevy nº48 entra na box à volta 79, o Toyota nº47 entra uma volta mais tarde, mas devido ao acerto prolongado do carro de Johnson (numa péssima estratégia da Hendrick's), Ambrose sai na frente de Johnson.  O novo líder é Dale Earnhardt Jr. seguido de Scott Speed, com Ambrose em sexto e Johnson em sétimo. Porém, à volta nº 100 a história da Infineon 400 parece definida, com Ambrose e Johnson de novo isolados no primeiro lugar... até à já falada neutralização a seis voltas do fim. Jimmie Johnson, o "gato" de Sonoma, acabou apanhado pelo "rato" Ambrose... porém, o director de corrida "ditou" o resultado final. 

Classificação final
Cicuito de Sonoma - Califórnia (21 de 37 provas)
Condutor /Carro/Número

1º Jimmie Johnson (Chevrolet#48), 110 voltas

2º Robby Gordon (Toyota #7), 110 

3º Kevin Harvick (Chevrolet #29), 110

4º Kasey Kahne (Ford #9), 110 

5º Jeff Gordon (Chevrolet #24), 110

6º Marcos Ambrose (Toyota #47), 110

7º Greg Biffle (Ford #16), 110

8º Boris Said (Ford #26), 110

9º Tony Stewart (Chevrolet #14), 110

10º Juan P. Montoya (Chevrolet #42), 110 

11º Dale Earnhardt Jr. (Chevrolet #88), 110 

12º Jan Magnussen (Chevrolet #9), 110

13º A.J. Allmendinger Ford #43), 110

14º Mark Martin (Chevrolet #5), 110

15º Jamie McMurray (Chevrolet #1), 110

16º Ryan Newman (Chevrolet #39), 110

17º Elliott Sadler (Ford #19), 110

18º Scott Speed (Toyota) #82, 110 

19º David Gilliland (Ford #38), 110

20º David Reutimann (Toyota #0), 110

21º Mattias Ekstrom (Toyota #83), 110

22º Paul Menard (Ford #98), 110 

Ficaram classificados 43 concorrentes 

Campeonato
1º Kevin Harvick (Chevrolet) 2334 Pts.
2º J. Johnson (Chevrolet) - 140
3º K. Busch (Toyota) - 141
4º D. Hamlin (Toyota) - 151
5º Jeff Gordon (Chevrolet) - 192
6º Kurt Bush (Dodge) - 216
7º Matt Kenseth (Ford) - 242
8º Jeff Burton (Chevrolet) - 260
9º Greg Biffle (Ford) - 327
10º Tony Stewart (Chevrolet) - 351

O Filme

NASCAR NATIONWIDE SERIES - ROAD AMERICA

Bucyrus 200 / 15 de 35 Provas

  Carl Edwards triunfou no regresso de Villeneuve à NASCAR

Carl Edwards no Ford da Nationwide teve uma vitória folgada no verdejante circuito de Elkhart Lake. Brad Keselowski (Dodge) com um quarto lugar manteve a liderança do campeonato, contúdo, o regresso de Jacques Villeneuve à Nascar quase se saldou por uma vitória do ex-campeão de F1. O canadiano saiu da primeira fila da grelha para a Bucyrus 200, esteve a liderar a corrida e "traído" nas derradeiras voltas pelos pneus terminou em posição modesta. Ricardo J. Ferreira

Isto de correr com um carro emprestado tem que se lhe diga! Faltavam 9 voltas para se concluir a prova no Lago Elkhart, em Wisconsin, quando após a neutralização e o recomeço da corrida, Jacques Villeneuve viu fugir o primeiro lugar para Carl Edwards mas, pelo menos o segundo lugar parecia certto para o canadiano ex-campeão da Fórmula Um. Em vez disso, um problema com o pneu dianteiro a roçar a carroçaria danificada, arrastou-o irremediavelmente para a traseira do pelotão e para um "apagado" 25º lugar. Jacques merececia melhor sorte neste regresso aos carros da NASCAR e em solo onde o canadiano inscreveu o seu nome na galeria dos vencedores das 500 Milhas de Indianápolis.

Depois de tomar um reinício com 12 voltas do fim, Villeneuve cobrado do oitavo ao primeiro em meia volta, com Edwards bem atrás dele. pneu Villeneuve foi o tabagismo de forma significativa, uma vez que parecia estar esfregando contra a carroçaria danificada na extremidade dianteira de seu carro.

Ron Fellows em Chevrolet acabou em segundo, a 4.302s do Ford de Carl Edwards. Brendan Gaughan no Toyota foi terceiro. Villeneuve had mechanical problems in the closing laps, costing him a potential second-place finish.


Celebrando a vitória, Carl Edwards mais uma vez não dispensou o seu tradicional "mortal" do capot do carro ao solo

With the win, Edwards showed he could hold his own against some top-notch road course racers.
“It feels good,” Edwards said in a television interview in Victory Lane. “To race with Jacques Villeneuve all day, to hold off Ron Fellows at the end, it’s just cool.”
Edwards, Paul Menard and Brad Keselowski will fly back to California to run the Sprint Cup race at Sonoma on Sunday.
And for the third year in a row, Edwards made the most of his cross-country commute.
It was Edwards’ third straight win in the series’ annual trip to Wisconsin -- but this time at a new venue, as the scenic four-mile road course replaced the financially troubled Milwaukee Mile on the schedule this season.
For a while, it looked like Villeneuve, the 1997 Formula One champion and 1995 Indianapolis 500 winner, might steal the show.
After taking a restart with 12 laps to go, Villeneuve charged from eighth to first in half a lap, with Edwards right behind him. Villeneuve’s tire was smoking significantly, as it appeared to be rubbing against damaged bodywork on the front end of his car.
Yet another crash brought out another caution, and Villeneuve took a restart with nine laps remaining not knowing if his tire would hold up for the remainder of the race. Edwards then roared past Villeneuve and into the lead in Turn 1, and Villeneuve -- his tire still smoking -- tried to chase him down.






......
Jacques Villeneuve finished the Bucyrus 200 in 25th place, after a superb run by the Canadian driver ensured a thrilling race for the crowds at Road America.

On his return to Elkhart Lake, and the NASCAR Nationwide Series’ first outing at the road course, Villeneuve started from the front row and came incredibly close to taking the victory.





voou passado Jacques Villeneuve em um reinício com nove voltas do fim e, em seguida fugiu do campo para ganhar a corrida da NASCAR Nationwide Series em Road America no sábado.






Villeneuve fez uma acusação selvagem para a liderança, com 12 voltas do fim. Mas outro cuidado ajuntado acima do campo, permitindo Edwards para fazer a sua jogada decisiva.






Ron Fellows terminou em segundo lugar em um Chevrolet, Ford 4,302 segundo atrás de Edwards. Brendan Gaughan terminou em terceiro lugar em um Toyota. Villeneuve teve problemas mecânicos nas últimas voltas, o que lhe custou um acabamento de segundo lugar em potencial.






Com a vitória, Edwards mostrou que ele pode prender seus próprios contra alguns pilotos curso top-notch estrada.


...............




No final da prova, Edwards, Paul Menard e Brad Keselowski apanhavam o avião de volta para a Califórnia onde no domingo realizariam a corrida de Sonoma, pontuável para a Sprint Cup. "É uma sensação boa ter vencido", disse Edwards em entrevista, acrescentando: "Competir com Jacques Villeneuve durante todo o dia e terminar com algum avanço para Ron Fellows, é muito bom."











Depois de tomar um reinício com 12 voltas do fim, Villeneuve cobrado do oitavo ao primeiro em meia volta, com Edwards bem atrás dele. pneu Villeneuve foi o tabagismo de forma significativa, uma vez que parecia estar esfregando contra a carroçaria danificada na extremidade dianteira de seu carro.






No entanto, outro acidente tirou outro cuidado, e Villeneuve teve um reinício com nove voltas sem saber se o pneu iria realizar-se durante o resto da corrida. Edwards depois rugiu Villeneuve passado e para a liderança na Ligue 1, e Villeneuve - o pneu ainda fumar - tentou persegui-lo para baixo.






Outro naufrágio criar um reinício com três para ir, permitindo Fellows, um ás corridas de estrada do veterano, ao passar Gaughan para terceiros. Villeneuve estava em segundo, com duas voltas do fim, mas começou a deslizar para trás no pelotão, com problemas mecânicos e terminou em 25.






Keselowski, que entrou em corrida de sábado, levando pontos na classificação da série, terminou em quarto.






A corrida foi repleta de vários atrasos para limpar os acidentes, incluindo um período de bandeira vermelha, que duram mais de meia hora depois de um engavetamento de carros apenas nove pontos após a corrida na metade.






Foi uma corrida em bruto para Justin Allgaier, que veio em terceiro sábado nos pontos de classificação da série Nationwide.






Allgaier correu para fora da pista na segunda volta da corrida, chegando a uma parada na colina entre as curvas 5 e 6. Ele não podia pegar o carro mover-se novamente e teve que ser rebocada de volta para a garagem. Allgaier eventualmente re-entrou na corrida e terminou em 35.






Em todos, era um misto de estréia da série no Nationwide rápido, pitoresca e tecnicamente desafiadora 14 turn-curso da estrada que serpenteia pelas colinas arborizadas de Wisconsin central.






Como esperado, a acção em pista, foi divertido. Mas em uma pista de quatro quilômetros, qualquer período de cautela curso completo feito para uma pausa prolongada na ação.






Isso incluiu uma grande destruição na volta 30, quando um engavetamento de carros em nove Turn 6 trouxe a corrida a uma parada sob uma bandeira vermelho-a Talladega estilo um "grande" em um curso da estrada. Racing retomada após um atraso de 31 minutos, 31 segundos, sob a bandeira vermelha.


Jacques Villeneuve finished the Bucyrus 200 in 25th place, after a superb run by the Canadian driver ensured a thrilling race for the crowds at Road America.
On his return to Elkhart Lake, and the NASCAR Nationwide Series’ first outing at the road course, Villeneuve started from the front row and came incredibly close to taking the victory.


The #32 Braun Racing Toyota remained in second position for the majority of the race, however, following the last stop for fuel, he was able to take the lead of the race with 12 laps remaining.


Making up seven places in just one lap, Villeneuve put on an impressive show of skill and determination with several outstanding overtaking moves. He led the race for just three laps before a further caution period. Carl Edwards managed to re-take the lead on the restart, and just a few laps from the end of the race, a broken alternator wire on the #32 car took Villeneuve out of contention.


Villeneuve spoke about the race: "It was actually a lot more fun than I expected – the car drove really well around the course and it was an enjoyable race. It was obviously very different from the last time I was here, but it was fun out there today."


"The car felt really good here. It's too bad. It's really annoying to work so hard all weekend and not have the result. The crew worked hard and my car was amazing all weekend. It's just tough when you do two races a year - you have to make the most of them."


Villeneuve will be back in action when the NASCAR Nationwide Series goes to Montreal on August 29.

              Classificação final  

(Circuito de Elkart Lake - 15 de 35 corridas)
            Piloto / Carro / Nº / Voltas

1º Carl Edwards (Ford) #60, 50 voltas

2º Ron Fellows (Chevrolet) #88
3º Brendan Gaughan (Toyota) #62

4º Brad Keselowski (Dodge) #22

5º Owen Kelly (Ford) #27

     Campeonato Nationwide

            Piloto / Carro / Nº / Pontos

1º Brad Keselowski (Dodge) #22, 2306 Pts.

2º Carl Edwards (Ford) #60, -272

3º Justin Allgaier ( ) -313

4º Kyle Busch ( ) -361

5º Kevin Harvick ( ) -454

 
 

O Williams FW-19 campeão de 1997 

                                                Williams-Renault FW-19 (1997)
 

Ficha Técnica

Construtor: Williams

Ano de Produção: 1997

Chassis: Williams FW19

Motor: Renault RS8 V10 aspirado

Caixa de velocidades: Williams T semi-auto 6 velociadades

Peso bruto (kg): 595 kg

Designer: Adrian Newey e Patrick Head

 Jacques Villeneuve, filho do malogrado Gilles Villeneuve, foi um dos raros exemplos de uma passagem de testemunho do volante bem sucedida entre família no automobilismo. O canadiano Jacques e o britânico Damon Hill, fizeram equipa nos ganhadores Williams FW18 e F19, ambos foram campeões do mundo nos carros da Williams e tinham muito mais coisas em comúm. Descendentes directos de duas figuras emblemáticas da Fórmula Um (Graham Hill e Gilles Villeneuve), converteram-se aos automóveis em pequenos, brilharam nas pistas com vitórias e... de 1996 a 1998 expressaram uma sã convivência, dando razão à acertada aposta nas suas virtudes do "chefe" Frank Williams.

As 4 equipas de Villeneuve

Jacques Villeneuve, campeão de F1 em 1997 com 7 vitórias

2005 - 2006

BMW Sauber F1 Team / BMW V8 

Sauber Petronas / Petronas V10 

2000 - 2004

Renault F1 Team / Renault R24 / Renault V10

 BAR Honda / BAR 005 / Honda V10 

 BAR Honda / BAR 004 / Honda V10

 BAR Honda / BAR 003 / Honda V10

 BAR Honda / BAR Reynard 002 / Honda V10

1999

British American Racing / BAR 01 / Supertec V10

1996 - 1998

Williams / Williams FW20 / Megachrome V10 

Williams - Renault / Williams FW19 / Renault V10 

Williams - Renault / Williams FW18 / Renault V10

Certamente influenciado pelo estilo "rokeiro" do louco piloto britânico Damon Hill - muitas vezes de viola na mão depois de um corrida - Jacques ainda hoje é um fervoroso adepto e praticante de música, com várias canções suas editadas. Esta é a face menos conhecida de Jacques, filho de uma família de classe média que cresceu, retirou-se das corridas mas ainda hoje é visto nos paddocks das corridas.

Dando importante contributo para a criação do Museu Gilles Villeneuve, em merecida homenagem aos feitos do pai - Gilles Villeneuve (Ferrari 512-T2, falecido num trágico acidente no segundo dia de treinos do GP de Zolder, Bélgica (1982) - Jacques deixou a F1 em 2006 no Team Sauber, tranferindo-se para as corridas de Nascar em 2007.

Nascido a 9 de Abril de 1971 no Quebéc (Canadá) casou-se com a parisiense Johanna Martinez no dia 29 de Maio de 2006 em cerimónia civil na suiça. Jacques tem dois filhos (Jules e Jonas), os quais podem seguir as pisadas do pai, nomeado em 1997 como Atleta Canadiano do Ano na Associação de Imprensa do Canadá. 

Nascar / 16 de 36 provas

Michigan International Speedway

Kurt Busch ajudado pelos deuses em Michigan

Os primeiros pilotos a entrar para a pista após a batega de água que se abateu sobre a oval de Michigan , beneficiaram do piso limpo e seco para obterem os melhores tempos.

Kurt Busch (2) fez a pole, percorrendo as 2 milhas do circuito em 37,898 segundos (à média de    ). Uma boa surpresa da Penske Racing, que ao seu lado na primeira linha da pista terá Jamie McMurray (1), da Ganassi Racing - principal rival da equipa de Roger Penske na Indycar, o primeiro piloto a enfrentar o circuito após a chuva. Jimmie Johnson (48) obteve o terceiro tempo e Denny Hamlin (11) o sétimo tempo, necessitando ambos depois do desaire de Pocono de boas pontuações em Michigan.

Resultado dos treinos:
1 2 Kurt Busch (Dodge)  37.898s à média de 305,75 km/h 

2 1 Jamie McMurray (Chevrolet)       37.937s, 305,43 km/h 
3 48 Jimmie Johnson (Chevrolet)       37.961s, 305,24 km/h
4 9 Kasey Kahne (Ford)                       37.970s, 305,17 km/h
5 31 Jeff Burton (Chevrolet)               38.000s, 304,93 km/h 
6 24 Jeff Gordon (Chevrolet)              38.023s, 304, 74 km/h 
7 11 Denny Hamlin (Toyota)               38.066s, 304,40 km/h 
8 39 Ryan Newman (Chevrolet)         38.085s, 304,25 km/h 
9 00 David Reutimann (Toyota)        38.114s, 304,02 km/h 
10 42 Juan P. Montoya (Chevrolet)   38.165s, 303,61 km/h

Chad Knaus apresenta o novo V8 da Ford

Nascar

Nascar - Pocono - 14/36 provas                                     

4ª vitória de Hamlin em Pocono

Denny Hamlin andou como um rei na oval de Pocono Raceway, sublinhando o seu poder na pista de 2,5 milhas com uma vitória extraordinária onde foi o líder na maior parte do tempo.

Das quatro bandeiras amarelas, correspondentes a quarto recomeços de corrida, apenas duas foram motivadas por acidente. A bandeira que se ergueu após o toque “matreiro” de Kevin Harvick na traseira de Joey Logano – no final o jovem piloto da Toyota saiu intempestivamente do carro e… de punho erguido pediu explicações ao actual líder do campeonato! – e a outra amarela mostrada aos pilotos após o bloqueio de AJ Almendiger ao colega de equipa Kasey Kahne, provocando um atravessamento na pista que fez um choque em cadeia que deixou nove pilotos fora da corrida.

Antes destas duas cauções (bandeiras amarelas), a primeira foi para reabastecimento e muda de pneus obrigatórios, a segunda em virtude de uma peça caída no asfalto de Pocono. Assim, a corrida de 205 voltas em Pocono tornou-se algo maçadora… como em algumas corridas de Formula Um…

Este Dodge esteve na frente, numa das 14 mudanças de líder

Jimmie Johnson da Hendrick Motorsports esteve discreto em Pocono mas tem praticamente assegurada a presença na Chase

Na pista tri-oval do estado de Nashville, o piloto da Joe Gibbs/Fed Express andou a um ritmo louco e solitário – com voltas mais rápidas que os seus imediatos rivais – o que lhe valeu andar sozinho na frente, nas últimas voltas da corrida. A terceira bandeira amarela, correspondente ao contacto de Kevin Harvick com Joey Logano, começou a desenhar a classificação final, com estes dois pilotos a disputar o quinto lugar final, enquanto Hamlin, o líder, ao receber a bandeira branca (última volta, a 200) recebia a informação da boxe que ainda tinha que cumprir mais 5 voltas extra. Tudo isto para corrigir o tempo de corrida, interrompida a início devido à chuva. Com a corrida a entrar em voltas extra a confusão instalou-se:

"Eu era uma espécie de apoio ao largo, no caso eu precisava de consumo de combustível", disse Denny Hamlin que quando viu a luz amarela no seu painel teve que pedir ajuda aos deuses. “Ergui as mão para o céu, porque não sabia se tinha combustível até final. O carro estava óptimo de rendimento no motor, foi o melhor que conduzi este ano.”

Atrás do piloto da Joe Gibbs foi o caos total nas últimas voltas. Kasey Kahne tentava passar por dentro de um grande pacote de tráfego mas acabava bloqueado pelo seu companheiro de equipe, AJ Allmendinger. Para o evitar Kahne pisava a relva e o carro “disparou” como um míssil a atravessar a pista e já em sentido contrário ao da pista deu-se um choque em cadeia. O resultado foram nove carros destruídos na sequência do incidente de KK.

Mais uma boa classificação de Kyle Busch em Pocono

Joey Logano também com o seu carro em mau estado, parou, pulou para fora pela janela e foi tentar discutir o incidente de corrida final com o piloto da Richard Childress Racing. Porém, a equipa de Kevin Harvick, não deixou Logano se aproximar do actual líder do campeonato. Mais tarde e sem papas na língua numa entrevista, Joey deixou uma mensagem a Delana, esposa de Kevin Harvick. "Ela que vista um fato de bombeiro porque com a condução do marido vai precisar de socorrer alguns pilotos este ano."

Denny Hamlin que venceu ambas as corridas em Pocono, em 2006 na sua estreia neste circuito, venceu também aqui na última temporada. Com esta sua quarta vitória em Pocono, o piloto da Joe Gibbs iguala o recorde de Jeff Gordon nesta pista. Kyle Busch e Tony Stewart ficaram em segundo e terceiro, seguidos de Harvick que deu um passo importante para o campeonato da Sprint Cup.

 

 

Denny Hamlin e Joey Logano são as jovens esperanças da Toyota

Natural de Chesterfield, 20 anos de idade, Denny Hamlin começou a sua carreira nos go-karts com apenas 7 anos, tendo desde então sempre o suporte da família que sempre está ao seu lado nas provas da Nascar. Estreando-se no campeonato sénior (Sprint Cup) da Nascar em 2005 na oval do Kansas, a Joe Gibbs, abriu-lhe as portas ao sucesso.

Em 2009, Denny Hamlin foi quinto no campeonato da Sprint Cup com quatro vitórias – número já alcançado este ano! – ficando imediatamente atrás em triunfos do campeão da série Jimmie Johnson (sete) e do vice-campeão Mark Martin (cinco). Ganhou em Pocono pela terceira vez e esse triunfo em Agosto do ano passado foi um triunfo emocional, após o falecimento da sua avó, Thelma Clark. Ainda em 2009, Hamlin venceu em Richmond no dia 12 de Setembro, conseguindo esse triunfo à oitava tentativa na pista vizinha de sua casa .... Venceu em Martinsville em 25 de Outubro. Piloto muito jovem, com apenas 20 anos de idade, no final da temporada passada, popularizou-se entre os fãs da Nascar a sua salutar rivalidade com Brad Keselowski cuja cotação aumentou bastante nos últimos tempos.

 

Classificação final

Condutor (Carro/Patrocinador)

1º 11 Denny Hamlin (Toyota FedEx Freight) 205 voltas

2º 18 Kyle Busch (Toyota M&M's Pretzel) 205

3º 14 Tony Stewart (Chevrolet Old Spice Office Depot) 205

4º 29 Kevin Harvick (Chevrolet Shell / Pennzoil) 205

5º 31 Jeff Burton (Chevrolet Caterpillar) 205

6º 42 Juan Pablo Montoya (Chevrolet Target) 205

7º 33 Clint Bowyer (Chevrolet Cheerios Hamburger Helper) 205

8º 43 A.J. Allmendinger (Ford Coleman Natural Foods) 205

9º 77 Sam Hornish Jr. (Dodge Mobil 1 143/5) 205

10º 99 Carl Edwards (Ford Kellogg's / Cheez) 205

11º 20 Joey Logano (Toyota The Home Depot) 205

12º 0 David Reutimann (Toyota Aaron's Dream Machine) 205

13º 17 Matt Kenseth (Ford Crown Royal Black) 205

14º 98 Paul Menard (Ford Pittsburgh Paints / Menards) 205

15º 39 Ryan Newman (Chevrolet Haas Automation) 205

Classificação do Campeonato

Condutor Pontos / Poles / Vitórias

1. Kevin Harvick 2063 0 1

2. Kyle Busch 2044 2 2

3. Denny Hamlin 1927 0 4

4. Matt Kenseth 1893 0 0

5. Kurt Busch 1881 1 2

6. Jimmie Johnson 1849 0 3

7. Jeff Gordon 1827 0 0

8. Jeff Burton 1803 0 0

9. Carl Edwards 1729 0 0

10. Greg Biffle 1727 0 0

11. Mark Martin 1711 1 0

12. Clint Bowyer 1686 0 0

13. Tony Stewart 1685 1 0

14. Ryan Newman 1668 1 1

15. Martin Truex Jr. 1621 1 0

16. Dale Earnhardt Jr. 1599 1 0

17. Joey Logano 1585 1 0

18. Jamie McMurray 1576 2 1

19. David Reutimann 1540 0 0

20. Juan Pablo Montoya 1513 0 0

Especial Ferrari

Escuderia celebra 800 GP's                                     

O simbolo do "Garanhão Preto"

O idolatrado simbolo do "Cavallino Rampante" simboliza a escuderia Ferrari, o seu próprio país, Itália e, mais que isso... a própria essência do automobilismo. Gilles Villeneuve, Didier Pironi, Alain Prost ou Schumacher foram alguns dos pilotos com esse raro previlégio. O símbolo do "garanhão negro" foi visto pela primeira vez nas laterais do avião do Conde Francesco Baracca, um ás da força aérea italiana e herói nacional da I Guerra Mundial. Por sugestão da Condessa Paolina, sua mãe, Enzo Ferrari adoptou-o crente que esse seria o amuleto da sorte para triunfar com os seus carros. 

O famoso símbolo da equipe Ferrari é o Cavallino Rampante ou cavalo rampante, garanhão negro empinado em um escudo amarelo, sempre com as letras SF de Scuderia Ferrari, com três listas de verde, branco e vermelho, junto com as cores de Itália no topo. Os carros de rua têm um crachá retangular na capa e, opcionalmente, o logotipo da corrida em forma de escudo nas laterais de ambas as asas da frente, perto da porta.

Em 17 de junho de 1923, Enzo Ferrari ganhou uma corrida no circuito de Savio, em Ravenna, onde conheceu a Condessa Paolina, mãe do Conde Francesco Baracca, um ás da força aérea italiana e herói nacional da I Guerra Mundial que usou para pintar um cavalo na lateral dos seus aviões.
A Condessa pediu a Enzo para usar este cavalo em todos os seus carros, sugerindo que este simbolo lhe traria sorte. O original "cavalo empinado" no avião de Baracca, foi pintado em vermelho em uma forma branca nuvem-like, mas a Ferrari optou por ter o cavalo em preto - como tinha sido pintado originalmente e como um sinal de luto nos planos da esquadra de Baracca, um vez que o mítico piloto italiano foi morto em acção. Além disso, Enzo mandou adicionar ao simbolo um fundo amarelo-canário, porque esta é a cor da sua cidade natal, Modena. O cavalo da Ferrari foi, desde o início, muito diferente do cavalo Baracca em mais detalhes, o mais visível é a cauda para cima em forma de poder, que na versão original do conde Baracca estava apontando para baixo.

Outra curiosidade é que a Ferrari tem utilizado o Cavallino Rampante em papel timbrado oficial da empresa, desde 1929. Também desde as 24 Horas de Spa do dia 9 de julho de 1932, o mítico simbolo foi usado em todos os Alfa Romeo que correram pela Scuderia Ferrari.





O motivo de um cavalo empinado é velho e ele pode ser encontrado em moedas antigas. Um cavalo preto semelhante a um escudo amarelo é o Brasão de Armas da cidade alemã de Stuttgart, sede da Mercedes-Benz e do gabinete de design da Porsche, sendo ambos os concorrentes principais do Alfa e Ferrari em 1930. O nome da cidade deriva Stutengarten, uma forma antiga da palavra alemã Gestüt, que se traduz em Inglês como haras e em italiano como Scuderia. Porsche inclui também o sinal de Stuttgart no seu logotipo corporativo, centrado no emblema do estado de Württemberg. Stuttgart é Rössle tem ambas as pernas traseiras firmemente plantados no solo, como o cavalo de Baracca, mas ao contrário do cavallino Ferrari.
Também nas motos, Fabio Taglioni usou o Cavallino Rampante nas suas motocicletas Ducati. Como Taglioni nasceu em Lugo di Romagna, como o Conde Baracca, e como também o seu pai  foi um piloto militar durante a Primeira Guerra Mundial (embora não façam parte do esquadrão de Baracca, como é às vezes dito erroneamente), tornou-se lógica esta associação do simbolo da Ferrari à marca das duas rodas. Depois. como a fama da Ferrari cresceu, a Ducati abandonou o Cavallino Rampante nas suas motos, talvez como  resultado de um acordo privado entre as duas empresas.